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Memórias do Campo | Política e eleições

Por: Luiz Dalla Libera
22/07/2020 09:51 - Atualizado em 22/07/2020 09:58
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Muitos prefeitos pensaram que haveria eleição unificada em 2022, para ganhar mais dois anos de mandato. Eu, particularmente, torcia para acontecer a eleição deste ano, só para ver a patrola sair da garagem. Há aquele ditado "o lagarto só sai da toca no verão" e a patrola é assim, só sai da garagem em ano de eleição e dessa forma, as crianças do interior poderão ver a patrola sair da garagem. Senão, chegariam aos seis anos sem ver a tal "amarela".

Como o título das minhas colunas é Memórias do Campo, essa coluna não poderia deixar de lembrar sobre a emancipação de Xaxim. As estradas da linha Limeira eram abertas de maneira braçal e quando chegou a patrola, facilitou tudo. Antes, usava-se enxada, pá, picareta, picão e marreta. Cada morador usava a carroça e arado de bois, não havia bueiros nas ruas e os tubos eram de madeira. Ainda, cada morador tinha que prestar seis dias de serviço, pois era a regra, fazendo a conservação em março, por ser um mês que não tinha plantio da colheita.

Posteriormente à emancipação de Xaxim, a conservação foi por conta da Prefeitura, com o uso de máquinas. Os moradores pagavam uma taxa de conservação referente aos seis dias de serviço. Então, a Prefeitura dava o comprovante e o recibo do Imposto Territorial Rural (ITR). Com cópias dessas guias, ajudou-me para o benefício, aos 58 anos de idade, da aposentadoria, comprovado o tempo de trabalho.

Voltando aos tempos atuais, temos as fraudes com o auxílio emergencial. Muitas pessoas que não precisam do dinheiro, receberam e muitas que precisam, não receberam. Elogiar ou criticar os governos! É sempre direito do cidadão criticá-los. Não resolve os governos serem sérios e honestos, se eles foram mal assessorados nos cargos de confiança. Isso acontece na Presidência, nos governos estaduais e prefeituras.

Conheci muitos prefeitos eleitos com grande votação, pessoas de grande seriedade e honestidade e na outra eleição, receberam um fracasso nas urnas. Isso porque a população dizia que eram muito mal assessorados. No caso do presidente Bolsonaro, na grave crise de saúde pública e em tempos de pandemia de Covid-19, ele não se interessou ou considerou o que ia acontecer, considerava-se o dono da verdade. Bolsonaro teve a coragem de dizer que as vítimas de coronavírus não morreram por conta da enfermidade, mas sim por conta das comorbidades que tinham!

No caso de outros país, assistimos ao contágio generalizado em países como os Estados Unidos, que tem quase quatro milhões de infectados. No entanto, os EUA têm uma moeda forte e já se recuperou de crises anteriores, diferentemente do Brasil. Com essa coluna, finalizo comentando sobre as políticas públicas antes da eleição. Desejo que os eleitos que virão sejam verdadeiros representantes do povo e não apenas um nome de um partido político. Que sejam firmes com a população, e não somente com grupos econômicos e com empresariado que os apoiaram.


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